Um trecho de música latejando na cabeça,
um rosto pairando na mente.
Com a imagem vem um cheiro inebriante.
Um perfume tão conhecido como o ar.
Quase posso sentir o toque gelado das pontas dos dedos,
percorrendo o meu braço.
Um vento frio e cortante me desperta do devaneio
e cinicamente, eu sorrio.
Sinto como sempre, que a distância é uma ilusão.
Uma ilusão que se projeta na cama.
O sorriso é por saber que no fundo do coração,
onde estiver,
ela me ama.
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Guilherme Castelo
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