Fiquei um tempo em silêncio, pensando...
As divagações são irmãs das lembranças.
As divagações são irmãs das lembranças.
E a mente viajou.
Por mares muitos conhecidos,
ruas mal-trilhadas e
vales inexplorados...
Saudade dos mares...
Imaginei os vales.
Os via, mas não os conhecia.
Curiosidade enorme.
Incertezas também.
Como tudo o que é desconhecido na vida.
A parte dos mares conhecidos foi muito prazerosa.
conheço cada atol, cada baía, cada molusco que ali habita.
Eu mesmo já o habitei.
Várias vezes.
Nas suas águas me banhei.
Em suas praias já senti arrepios.
À deriva, já me encontrei.
Nunca, entretanto, me cansei do mar.
Jamais senti enjoo.
Nenhuma vaga temi,
e o mais encapelado mar,
já dominei.
Amo o mar, porque ele também me ama.
O vivo, porque ele vive em mim.
E não posso esquecê-lo, porque faço parte dele.
E quando às ruas mal-trilhadas não posso falar muito;
É por onde ainda sigo, todos os dias.
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Guilherme Castelo
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