Minha cidade,
cidade linda,
Toda molhada,
à me inspirar.
Nossas mangueiras,
minhas goteiras,
cantando juntas,
à gotejar.
Ruas lavadas,
Velhas calçadas,
vielas nuas,
à empapar.
Casinhas velhas,
Tantas janelas,
Vidas inteiras,
Para lembrar.
Telhas molhadas,
Lisas escadas,
Nossos Canais,
à alagar.
São tantas coisas,
e pessoas tão loucas,
Que é impossível,
enumerar.
E essa chuva da tarde,
nossas casas invade,
e ninguém parece,
se importar.
És tão bonita,
Belém querida,
Porque insistem,
Em te judiar?
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Poema original: Guilherme Castelo. Todos os direitos reservados.
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Um comentário:
meu irmão queridão, está lindo!
tudo que vc faz é lindo!
te amo!
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