Ahhh, que saudade da minha vida...
tanta coisa vivida...
Pouco tempo, entretanto...
Como que já vivi tanto?
Lembro a euforia de estar de saída,
disfançando com a face abatida...
Cada dia descobrir com espanto,
da vida a beleza e o encanto.
Depois veio o tempo da razão perdida...
Não era pra ser olhada, era pra ser sentida...
E mesmo hoje, às vezes canto,
aquela música que já me mexeu tanto.
Não sei se tô no meio ou no fim da vida,
Não sei se arrumo essa minha vida bandida...
Mas mesmo nunca tendo sido santo,
Sou eu quem decide o que absorvo da vida,
e o quanto!
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Guilherme Castelo
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